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Carros voadores realmente vão acontecer?

Carros voadores 3
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Um dos elementos principais que compõem a tendência retrofuturista, em cidades em que o chão basicamente não existe mais, e as pessoas vivem em casas-cápsulas em prédios imensos no melhor estilo O Quinto Elemento –, são os carros voadores.

A obsessão por eles está diretamente associada a uma visão utópica do mundo – exatamente a proposta do retrofuturismo —, potencializada pelos inúmeros trabalhos de ficção científica produzidos ao longo dos anos, que enaltecem um futuro em que, espera-se, a pobreza, fome e doença serão assuntos passados.

Além disso, o tráfego e a locomoção se tornaram um dos principais motivos para que a indústria ficasse obcecada pela ideia de enviar os carros para o céu. Atualmente, segundo um estudo desenvolvido pela TomTom, o pior trânsito do mundo está em Moscou, na Rússia, acumulando uma taxa de congestionamento de 54%.

Carros voadores
Foto: Reprodução

Conforme indicado pela Hedges Company, existem 1,446 bilhão de carros no mundo em 2022, sendo que os países empatados em relação ao maior número de veículos per capita são os Estados Unidos e a Nova Zelândia, onde ambos possuem cerca de 0,9 carro para cada pessoa.

Permanece a ideia de que carros voadores vão trazer mais qualidade de vida, evitando trânsitos intermináveis que arruínam o dia de uma pessoa, levando a maiores efeitos negativos em sua saúde emocional. Cinco pesquisadores da Universidade de Sharjah publicaram no periódico IOMC World um estudo sobre o impacto que o tráfego e muitas horas ao volante têm nas pessoas. Ele mostrou que o nervosismo aumenta em 74,2%; a agressividade em 52,2%; as dores de cabeça em 43,3%; tonturas em 28,8%; e o estresse em 80,4% dos casos.

Em teoria, ir com os automóveis para os céus diminuiria bastante esses fatores, mas, ainda assim, seria uma realidade para poucos, visto que voar continua sendo um privilégio. Na década de 1960, quando o voo comercial começou a se popularizar, os americanos ricos que viviam nos ares, viajando pelo mundo, foram chamados de “jet setters”, pois estampavam fotos em revistas e apareciam em reportagens mostrando como essa vida era boa.

De qualquer forma, nada nunca impediu o homem de sonhar com o futuro dos carros voadores, tanto que, só nos EUA, existem quase 80 patentes registradas no Escritório de Patentes e Marcas Registradas para vários tipos de automóveis voadores.

A começar por Gleen Curtiss, em 1917, no caos da Primeira Guerra Mundial, considerado o “pai” do carro voador ao apresentar o primeiro veículo desse tipo com seu Autoplane. Feito de alumínio e com três asas de 12,2 metros cada, o motor do carro movimentava uma hélice traseira de quatro pás, mas que não foi o suficiente para fazer o carro realmente alçar voo, apenas dar alguns saltos curtos.

Carros voadores no dia a dia?

Atualmente, existem alguns protótipos de carros voadores, como o LaBiche Aerospace FSC-1. Ele foi construído com o objetivo de que seus donos o dirijam como um carro esportivo de alto desempenho, atingindo velocidades de até 280 km/h, e que se transforme em um carro voador ao abrir as asas e a cauda em formato de V, transformando-o em uma aeronave que alcança até 450 km/h e cerca de 5 mil metros de altura.

Os avanços rápidos no setor de carros aéreos e seus números impressionantes trouxeram muitas perguntas dos órgãos reguladores e dos governos, como se a ideia de termos carros voadores é segura. As empresas estão há anos trabalhando arduamente para resolver os problemas do empreendimento, como falhas que podem acontecer durante um voo e como evitar que quedas de um carro causem mortes e destruição. A empresa chinesa Ehang já propôs equipar seu serviço de carros aéreos em Dubai com um paraquedas.

Carros voadores
Foto: Reprodução

Além disso, a automatização do voo é o foco dos desenvolvedores, visando evitar erros humanos comuns, igual acontece na aviação civil, com uma quantidade imensa de redundâncias de sistemas para tornar a viagem cada vez mais segura. É por isso também que os carros serão menos complexos do que aeronaves comerciais, assim até mesmo a manutenção do veículo será mais prática e fácil.

Encarando o cenário dessa forma, fica mais claro que o uso de carros voadores é um processo difícil e lento, sobretudo em questão de infraestrutura e medidas que precisarão ser tomadas quando eles começarem a subir aos céus com frequência; sendo desenvolvidas diversas regulamentações, principalmente no que diz respeito ao controle do tráfego aéreo.

De acordo com Hugh Martin, da Lacuna Technologies, que ajuda cidades a criar políticas de transporte, é possível que até 2024 os carros voadores estejam comercialmente disponíveis. No entanto, existe uma diferença entre serem seguros para voar e quando isso poderá acontecer de fato.

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VÍDEO: ex-funcionário revela que governo dos EUA esconde ‘material biológico não-humano’ recuperado de OVNI

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Durante uma audiência no Congresso Americano nesta quarta-feira, 26, David Grusch, que se tornou um delator, disse que não poderia responder publicamente se o governo fez contato com inteligências extraterrestres.

Mas, o ex-oficial de inteligência dos EUA afirmou que o país esconde objetos voadores não identificados de origem não humana. Segundo David Grush, veterano em Força Aérea, um programa militar secreto teria encontrado os destroços dos Óvnis intactos.

Em entrevista, ele descreveu as naves como veículos exóticos que haviam pousado ou caído e que algumas tinham pilotos alienígenas mortos.

O ex-oficial deixou seu cargo em abril após uma carreira de 14 anos na inteligência dos EUA, liderando a análise de Fenômenos Aéreos Não Identificados (ou UAPs, forma como os óvnis são chamados oficialmente). Jonathan Grey, um outro oficial da ativa da inteligência dos EUA também confirmou ao The Debrief a existência de “materiais exóticos” e acrescentou: “Não estamos sozinhos”.

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Mulher cai em golpe e perde R$ 900 mil por acreditar que se relacionava com Brad Pitt

brad pitt
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Quase R$ 900 mil. Este foi o valor que uma espanhola, da cidade de Granada, perdeu ao sofrer um golpe por acreditar que estava conversando virtualmente, ao longo de meses, com o ator e diretor Brad Pitt. De acordo com informações do jornal “El País”, a história começou no início de 2022, segundo o advogado da mulher, quando ela entrou para um fã-clube de Pitt no Facebook.

Os dois começaram a conversar e a relação de amizade começou a evoluir – com eles supostamente se apaixonando. O golpista passou, então, a pedir dinheiro à senhora, alegando que o montante seria investido em uma produção cinematográfica. Durante todo o período, ela acabou transferindo cerca de 170 mil euros, aproximadamente R$ 896 mil.

O representante da vítima contou ao veículo que o relacionamento entre ambos sempre se manteve à distância, com o criminoso fazendo promessas de que “Brad Pitt” iria à Espanha para conhecer a mulher pessoalmente. De acordo com o advogado, ele até mesmo prometeu que eles gravariam um filme juntos.

O golpe acontecia, principalmente, porque a pessoa que se passava pelo astro de Hollywood fazia montagens usando fotos do ator. Em algumas situações, enviava imagens (manipuladas digitalmente) do próprio Pitt segurando uma folha de papel com recados amorosos para a espanhola

Foi há pouco mais de um mês que a espanhola sentiu algo de estranho e foi procurar o advogado. Agora, o tribunal de Granada conta com uma denúncia por suposta fraude, roubo de identidade – de Brad Pitt – e lavagem de dinheiro, por conta dos bancos, que deveriam ter seguido o rastro do dinheiro em algumas das transferências.

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Jovem de 16 anos morre após beber shake de proteínas

Jovem de 16 anos morre após beber shake de proteínas
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Começou nessa terça-feira (27/6) o julgamento do caso Rohan Godhania, um garoto britânico de 16 anos que faleceu em 2020 três dias depois de consumir um suplemento de proteína. O rapaz ganhou o produto dos pais, que esperavam o crescimento de músculos para melhorar a postura do jovem.

Rohan foi levado ao hospital, onde sofreu um dano cerebral irreversível, e seus órgãos foram doados antes que os médicos definissem a relação entre o suplemento e os problemas de saúde.

Meses depois, a pessoa que recebeu o fígado do garoto começou a ter convulsões, e foi feita uma biópsia no órgão que constatou que Rohan tinha deficiência em ornitina carbamoiltransferase, uma doença rara que envolve enzimas responsáveis por retirar a amônia do sangue.

O suplemento de proteína causou uma alta na amônia, que se acumulou e alcançou níveis considerados letais. A família do rapaz alega que o hospital não fez exames de amônia, que poderiam ter acusado a doença e permitido tratamento em tempo hábil, salvando Rohan.

Outro problema é que o hospital especializado da cidade não aceitou o paciente de 16 anos na ala de pediatria neurológica, uma vez que ele foi classificado como adulto no primeiro centro de saúde onde foi internado.

“Não deveria existir qualquer discussão sobre se ele poderia ser admitido em um hospital pediátrico ou na ala de adultos. Se ele tivesse sido tratado pelo especialista pediátrico, acho que teria recebido um diagnóstico correto mais rapidamente”, afirma o professor Finbar O’Callaghan, professor de neurologia pediátrica do Instituto de Saúde da Criança da University College London, no Reino Unido. Ele foi uma das testemunhas do processo.

O legista Tom Osborne, que também participa do julgamento, pediu em seu depoimento que as empresas fabricantes de shakes de proteína escrevam no rótulo do produto um alerta sobre a probabilidade de desenvolver a OTC. “Apesar de ser uma condição rara, pode ter efeitos graves se alguém toma a bebida e tem um pico de proteínas”, afirma o especialista.

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