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Homem fica 17 anos sem falar por achar que não tinha nada a dizer

17 anos sem falar
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O ambientalista americano John Francis decidiu passar 17 anos de sua vida sem falar até que tivesse algo relevante para compartilhar. Este curioso fato teve início depois de um desastre ambiental causado por uma colisão entre dois petroleiros em 1971 que contaminou a Baía de San Francisco, na Califórnia, com mais de meio milhão de galões de petróleo.

O homem, que se considerava hippie naquela época, ficou tão impactado com o ocorrido que sentiu que precisava fazer algo como forma de protesto. Daí, decidiu que não iria mais dirigir automóveis, considerada uma ideia bastante ousada para a época.

Imaginando que outras pessoas iriam adotar sua postura, devido ao impacto do derramamento de óleo, John se viu andando sozinho e começou a ouvir que o que estava fazendo “era loucura” e “não iria mudar nada”.

Francis manteve sua decisão e tentava se defender contra os motoristas que o criticavam por fazê-lo se sentir mal ou que acusavam o rapaz de querer que eles se sentissem mal. Foi aí, que depois de tanto argumentar, um dia, John se cansou do som de sua própria voz.

Ambientalista passa quase 20 anos sem falar

Prestes a completar 27 anos, John estava lendo O Hobbit, de J. R. R. Tolkien, e lembrou que “quando os hobbits fazem aniversário eles não esperam receber presentes, eles dão”.

Usando este lema como referência, Francis, que sempre falou muito, decidiu que seu presente para as outras pessoas seria parar de falar.

O americano conta que no dia do seu aniversário ele acordou, levantou e ficou em silêncio. Sobre a experiência deste primeiro dia, ele disse:

“Foi muito interessante, porque as pessoas tinham muito a dizer e, para sua surpresa e deleite, eu só escutava. Para mim, foi revelador porque ouvi o que as pessoas tinham a dizer, talvez pela primeira vez.

Até este dia, o que eu costumava fazer quando começavam a falar comigo, era pensar no que eu ia responder, em como ia dizer que estavam equivocados e eu tinha razão. Durante esse voto de silêncio de 24 horas, percebi que não escutava ninguém e que, agora que estava escutando, poderia aprender alguma coisa. Pensei: ‘Vou ficar calado outro dia’, que se transformou em outro dia e depois em uma semana.”

Questionado sobre não voltar a falar mesmo sendo chamado de louco por alguns conhecidos, Francis explicou por que seguiu fazendo isso:

Decidido a ficar um ano sem falar, John começou a caminhar pelos Estados Unidos e improvisou uma linguagem de sinais e usou muita mímica para conseguir se comunicar ao longo do tempo.

Quando seu próximo aniversário chegou, o americano reavaliou sua decisão e estabeleceu que ficaria mais um ano em silêncio, e com isso os anos foram se acumulando.

Ao longo dos 17 anos que ficou sem falar, Francis conseguiu se formar na Universidade do Sul do Oregon, em Ashland, fez um mestrado na Universidade de Montana e um doutorado na Universidade de Wisconsin, em Madison.

Depois deste período, e após ter sido convidado a a assessorar o governo americano sobre derramamentos de óleo e redigir regulamentações para os mesmos, John sentiu que tinha algo a dizer e colocou em seu diário que voltaria a falar no dia 2 de Janeiro de 1990. Ele explicou:

“Escolhi o Dia da Terra porque queria falar sobre o meio ambiente, algo que para mim tinha deixado de ser sobre o que tradicionalmente pensamos — mudanças climáticas, derramamentos de óleo, poluição e coisas assim — para incluir como tratamos uns aos outros.

Isso é algo que eu não ouvi nos meus estudos, mas foi o que aprendi caminhando e convivendo com pessoas de todo o país.”

Ao falar sobre a conexão entre cuidar do meio ambiente e o cuidado mútuo, John explicou que ela “é a nossa primeira oportunidade de tratar o meio ambiente de maneira sustentável ou até mesmo descobrir ou entender o que queremos dizer com sustentabilidade”.

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Aconteceu

Vídeo: Homem morre ao tomar 1 litro de pinga em aposta: “Bebeu, ganhou”; assista

Homem morre beber 1 litro cachaça
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Um homem, de 42 anos, foi encontrado morto na calçada de um bar, depois de ser filmado bebendo uma garrafa de cachaça. O caso aconteceu no último domingo em Santo Antônio do Rio Verde, distrito de Catalão, no sudeste goiano.

À PM o dono do bar disse que a vítima estava bebendo com os amigos desde cedo, quando saiu, se deitou na calçada e não levantou mais. Testemunhas apontam que a bebedeira se deu em razão de uma aposta. Veja o vídeo:

Pelo vídeo, é possível ouvir pessoas falando: “Bebeu, ganhou, pode trazer a caixinha de cerveja”.

Segundo uma testemunha, o homem bebeu 1 litro de pinga para ganhar duas caixas de cerveja. “Apostaram duas caixinhas de cerveja. Ele virou 1 litro de pinga, mas não aguentou”, contou a testemunha ao portal G1.

O caso foi registrado como morte natural. Por isso, de acordo com o delegado David Felício, nada deve ser investigado, por enquanto. A PM orientou os familiares acionarem o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para o recolhimento do corpo, já que não havia evidência de crime.

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Aconteceu

Mulher desaparece após descer do carro para ajudar criança em rodovia durante a noite

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Uma mulher do Alabama, nos Estados Unidos, desapareceu depois de ligar para polícia a fim de informar que havia se deparado com uma criança andando sozinha no acostamento da rodovia interestadual Interstate 459 South.

A jovem, Carlethia “Carlee” Nichole Russell, de 25 anos, ligou para o 911 por volta das 21h34 (horário local), na quinta-feira (13), de acordo com uma postagem no Facebook do Departamento de Polícia de Hoover. Depois de ligar para o 911, ela parou o carro para dar atenção à criança e ligou para um membro de sua família com ela para informar que havia parado na rodovia.

Quando os policiais, que já estavam a caminho, chegaram ao local, encontraram o veículo de Russell e alguns de seus pertences, incluindo o telefone, lace e relógio, mas nenhum sinal dela ou da criança. A polícia afirma que não recebeu nenhuma den*ncia ou ligação sobre desaparecimento de crianças referentes ao caso, de acordo com a postagem no Facebook.

Em entrevista coletiva na sexta-feira (14), a polícia disse que o caso continua em inv*stigação e que há uma recompensa de até US$ 25.000 para quem possuir informações concretas sobre o desaparecimento de Carlethia.

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Aconteceu

A incrível história das crianças resgatadas após 40 dias perdidas na Amazônia

Amazônia
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Quatro crianças foram encontradas com vida na Amazônia, nesta sexta-feira (9/06), após a queda de um avião na Colômbia há 40 dias na Colômbia. A informação foi confirmada pelas Forças Armadas da Colômbia e pelo presidente Gustavo Petro.

Todos os menores localizados são irmãos e pertencem à etnia indígena uitoto e têm 13, nove e quatro anos, além de um bebê que completou um ano durante o período perdido floresta. A mãe delas, Magdalena Mucutuy Valencia, o piloto e mais um passageiro morreram no acidente, ocorrido em 1° de maio.

De acordo com o presidente colombiano Gustavo Petro, o “aprendizado” de viver na selva ajudou as quatro crianças indígenas desaparecidas a sobreviverem nesses 40 dias.

“Eles se defenderam sozinhos, foi o aprendizado de viver na selva que as salvou”, afirmou. “São exemplo de sobrevivência total que ficará para a história. Essas crianças são hoje os filhos da paz”.

Quem são as 4 crianças encontrada com vida 40 dias na Amazônia?
Lesly Mucutuy, de 13 anos;
Soleiny Mucutuy, de 9 anos;
Tien Mucutuy, de 4 anos e
Cristin Mucutuy, de 1 ano.

Qual o estado de saúde das crianças encontradas na Amazônia colombiana?

Após o resgate, as crianças foram encaminhadas para hospital militar em Bogotá. No entanto, autoridades não deram detalhes sobre o estado de saúde dos quatro irmãos resgatados.

De acordo com os veículos de empresa locais, elas estão desidratadas, com picadas de insetos e levemente feridas, especialmente nos pés, porque percorreram longas distâncias descalças.

Relembre o caso

As quatro crianças desapareceram após o acidente aéreo que aconteceu no dia 1º de maio, Amazônia colombiana. O voo faria o trajeto entre Caquetá e San José del Guaviare, entretanto, pouco depois da decolagem, o piloto informou haver falhas na aeronave, que desapareceu dos radares logo depois.

No início das buscas, os corpos dos três adultos foram encontrados pelo Exército colombiano com apoio do cão farejador Wilson, um pastor belga de 6 anos, que está desaparecido. Desde então, as quatro crianças estavam desaparecidas.

Equipes encontraram as primeiras pistas de que as crianças tinham saído pela mata, se afastando do local do acidente. Entre os objetos estavam: fraldas, a tampa de uma mamadeira, tesoura, mamadeira, um maracujá mordido e, a cinco quilômetros da cena do acidente, pegadas de criança.

No dia 17 de maio, Gustavo Petro chegou a anunciar o resgate das quatro crianças, mas depois negou e se retratou. As Forças Armadas seguiam com as buscas em mata fechada.

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