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Jovem fica em estado vegetativo após erro de medicação no RS

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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul apura as responsabilidades sobre um erro de medicação que pode ter levado um paciente a ficar em estado vegetativo. O caso ocorreu em 21 de outubro do ano passado quando Alexandre Moraes de Lara, de 28 anos, foi internado no Hospital Humaniza, zona norte de Porto Alegre, com um quadro de taquicardia. Conforme as investigações, ele deveria ter tomado 600 miligramas de um comprimido, mas recebeu uma superdosagem de seis mil miligramas.

Delegada responsável pelo caso, a titular da 3ª Delegacia de Polícia (DP) da cidade, Carla Kuhn diz que o erro já foi reconhecido pela empresa gestora do hospital, o Centro Clínico Gaúcho. “O erro já foi comprovado, inclusive foi instaurada sindicância administrativa no próprio hospital e também pelo Cremers (Conselho Regional de Medicina). Até então, ainda não temos a conclusão da sindicância administrativa que foi instaurada. Estamos aguardando essa documentação.”

Segundo a delegada, o inquérito policial deve ser concluído em mais 30 dias. O paciente, Alexandre, completa no próximo mês um ano em estado vegetativo pelo erro na medicação. Ainda de acordo com a delegada, ele deveria ter recebido dois comprimidos do medicamento, mas acabou recebendo 20, imediatamente teve parada cardíaca e entrou em estado de coma.

A mulher dele estava ao seu lado quando ele foi medicado e, segundo apurou a polícia, estranhou naquele momento a alta dosagem do remédio. No dia 17 de novembro, quase um mês após o ocorrido, ela registrou a ocorrência. A delegada não soube informar o que causa a demora na conclusão da sindicância interna. “Não posso ainda fazer nenhuma afirmação (sobre indiciamentos). Claro que vai entrar se em algo culposo (quando não há intenção) e não doloso (quando o ato é feito com intenção), talvez com dolo eventual (quando se assume o risco) “

Em nota, o Centro Clínico Gaúcho, atual gestor do hospital, disse lamentar o caso e afirma prestar atendimento ao paciente. A empresa diz ainda que o atendimento “ocorreu na gestão anterior.”

Mulher estava grávida quando marido teve problema

Mulher de Lara, a administradora Gabrielle Bressiani, de 27 anos, conta que no dia do problema com a medicação o marido foi até o Humaniza para uma consulta, mas acabou internado. “Ele foi pra fazer uma consulta porque estava com fibrilação arterial. Daí consultou com o clínico geral, primeiramente fez um eletrocardiograma. O clínico geral disse que ele estaria liberado e deu o encaminhamento pro cardiologista”, conta. “A gente tentou marcar o cardiologista, mas só teria para dali um mês e a gente não queria esperar. Fomos na ouvidoria e conseguimos a consulta com o cardiologista para aquele dia mesmo”, relembra.

Ela conta que estranhou na época a quantidade de medicamento dado ao marido. “Ele recebeu um copinho onde tinha uns vinte comprimidos. A gente desconfiou ainda fez o cálculo de trinta miligramas vezes os vinte comprimidos: dariam os 600 miligramas”, relembra. Mas cada comprimido era, na verdade, de 300 miligramas.

“O Alexandre questionou o técnico de enfermagem, que questionou a médica. E disse que ‘é isso mesmo’”, conforme Gabrielle. A superdosagem causou uma parada cardíaca e ele logo depois entrou em estado vegetativo.

Na época, Gabrielle estava grávida de três meses. “Minha gestação inteira foi dentro do hospital. No início, a gente dormia no hospital e, mais para frente, a gente ia todos os dias no hospital. E todo dia acontecia alguma coisa que eu tinha de brigar lá dentro”, conta ela, lembrando que chegou a ter medo de perder a filha, que nasceu em abril.

Gabrielle reclama da assistência dada à família. De acordo com ela, os gestores chegaram a indicar uma psicóloga, funcionária da própria empresa gestora do Humaniza, o que não a fez se sentir confortável com a profissional. “Era difícil ter uma imparcialidade com o caso”, diz. “Fomos em psiquiatras particulares e hoje eu faço uso de medicação.” Ela afirma que decidiu levar o caso à Justiça.

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Aconteceu

Vídeo: Homem morre ao tomar 1 litro de pinga em aposta: “Bebeu, ganhou”; assista

Homem morre beber 1 litro cachaça
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Um homem, de 42 anos, foi encontrado morto na calçada de um bar, depois de ser filmado bebendo uma garrafa de cachaça. O caso aconteceu no último domingo em Santo Antônio do Rio Verde, distrito de Catalão, no sudeste goiano.

À PM o dono do bar disse que a vítima estava bebendo com os amigos desde cedo, quando saiu, se deitou na calçada e não levantou mais. Testemunhas apontam que a bebedeira se deu em razão de uma aposta. Veja o vídeo:

Pelo vídeo, é possível ouvir pessoas falando: “Bebeu, ganhou, pode trazer a caixinha de cerveja”.

Segundo uma testemunha, o homem bebeu 1 litro de pinga para ganhar duas caixas de cerveja. “Apostaram duas caixinhas de cerveja. Ele virou 1 litro de pinga, mas não aguentou”, contou a testemunha ao portal G1.

O caso foi registrado como morte natural. Por isso, de acordo com o delegado David Felício, nada deve ser investigado, por enquanto. A PM orientou os familiares acionarem o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) para o recolhimento do corpo, já que não havia evidência de crime.

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Aconteceu

Mulher desaparece após descer do carro para ajudar criança em rodovia durante a noite

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Uma mulher do Alabama, nos Estados Unidos, desapareceu depois de ligar para polícia a fim de informar que havia se deparado com uma criança andando sozinha no acostamento da rodovia interestadual Interstate 459 South.

A jovem, Carlethia “Carlee” Nichole Russell, de 25 anos, ligou para o 911 por volta das 21h34 (horário local), na quinta-feira (13), de acordo com uma postagem no Facebook do Departamento de Polícia de Hoover. Depois de ligar para o 911, ela parou o carro para dar atenção à criança e ligou para um membro de sua família com ela para informar que havia parado na rodovia.

Quando os policiais, que já estavam a caminho, chegaram ao local, encontraram o veículo de Russell e alguns de seus pertences, incluindo o telefone, lace e relógio, mas nenhum sinal dela ou da criança. A polícia afirma que não recebeu nenhuma den*ncia ou ligação sobre desaparecimento de crianças referentes ao caso, de acordo com a postagem no Facebook.

Em entrevista coletiva na sexta-feira (14), a polícia disse que o caso continua em inv*stigação e que há uma recompensa de até US$ 25.000 para quem possuir informações concretas sobre o desaparecimento de Carlethia.

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Aconteceu

A incrível história das crianças resgatadas após 40 dias perdidas na Amazônia

Amazônia
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Quatro crianças foram encontradas com vida na Amazônia, nesta sexta-feira (9/06), após a queda de um avião na Colômbia há 40 dias na Colômbia. A informação foi confirmada pelas Forças Armadas da Colômbia e pelo presidente Gustavo Petro.

Todos os menores localizados são irmãos e pertencem à etnia indígena uitoto e têm 13, nove e quatro anos, além de um bebê que completou um ano durante o período perdido floresta. A mãe delas, Magdalena Mucutuy Valencia, o piloto e mais um passageiro morreram no acidente, ocorrido em 1° de maio.

De acordo com o presidente colombiano Gustavo Petro, o “aprendizado” de viver na selva ajudou as quatro crianças indígenas desaparecidas a sobreviverem nesses 40 dias.

“Eles se defenderam sozinhos, foi o aprendizado de viver na selva que as salvou”, afirmou. “São exemplo de sobrevivência total que ficará para a história. Essas crianças são hoje os filhos da paz”.

Quem são as 4 crianças encontrada com vida 40 dias na Amazônia?
Lesly Mucutuy, de 13 anos;
Soleiny Mucutuy, de 9 anos;
Tien Mucutuy, de 4 anos e
Cristin Mucutuy, de 1 ano.

Qual o estado de saúde das crianças encontradas na Amazônia colombiana?

Após o resgate, as crianças foram encaminhadas para hospital militar em Bogotá. No entanto, autoridades não deram detalhes sobre o estado de saúde dos quatro irmãos resgatados.

De acordo com os veículos de empresa locais, elas estão desidratadas, com picadas de insetos e levemente feridas, especialmente nos pés, porque percorreram longas distâncias descalças.

Relembre o caso

As quatro crianças desapareceram após o acidente aéreo que aconteceu no dia 1º de maio, Amazônia colombiana. O voo faria o trajeto entre Caquetá e San José del Guaviare, entretanto, pouco depois da decolagem, o piloto informou haver falhas na aeronave, que desapareceu dos radares logo depois.

No início das buscas, os corpos dos três adultos foram encontrados pelo Exército colombiano com apoio do cão farejador Wilson, um pastor belga de 6 anos, que está desaparecido. Desde então, as quatro crianças estavam desaparecidas.

Equipes encontraram as primeiras pistas de que as crianças tinham saído pela mata, se afastando do local do acidente. Entre os objetos estavam: fraldas, a tampa de uma mamadeira, tesoura, mamadeira, um maracujá mordido e, a cinco quilômetros da cena do acidente, pegadas de criança.

No dia 17 de maio, Gustavo Petro chegou a anunciar o resgate das quatro crianças, mas depois negou e se retratou. As Forças Armadas seguiam com as buscas em mata fechada.

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