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Crimes Reais

A mulher partida ao meio que inspirou a série American Horror Story; veja fotos

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No dia 15 de janeiro de 1947 a dona de casa Betty Bersinger andava com sua filha de três anos pelo bairro Leimert Park, em Los Angeles, quando encontrou um cadáver humano. Ela revelou que pensou, a princípio, que fosse um manequim.

No entanto, ao se aproximar, percebeu que se tratava de um corpo humano nu, mutilado e esquartejado. Rapidamente, Bersingertampou os olhos da filha e ligou para a polícia, que chegou dentro de poucos minutos.

O corpo feminino havia sido drenado e cortado ao meio por incisão, técnica conhecida como hemicorporectomia, que expõe alguns órgãos internos sem danificá-los. A parte superior do corpo estava a 15m de distância das pernas.

Ela estava deitada de costas com os braços levantados para cima dos ombros. Seu corpo estava completamente coberto por marcas de espancamento e cortes lacerados profundas. No anus foi inserido um objeto estranho.

A boca estava estendida como o sorriso de Glasgow, um corte de um canto ao outro da face, estendendo um sorriso macabro. Além disso, foi retirado um pedaço de carne da coxa esquerda e do tecido da mama direita.

Nenhum material genético foi encontrado, possivelmente o corpo tinha sido lavado e, posteriormente, abandonado. Alguns dias depois, suas roupas e sapatos foram coletados de dentro de um lixo.

A causa da morte foi convulsão e hemorragia. É claro que a maneira precisa da cirurgia pressupõe o conhecimento necrófilo do autor do crime. A investigação constatou que ela foi amarrada e torturada por vários dias antes de ser assassinada.

Elizabeth Short, 22 anos, foi identificada por meio das impressões digitais registradas anos anteriores na delegacia pelo consumo de bebida alcoólica. A última informação sobre o seu paradeiro teria sido no dia 9 de janeiro.

A imprensa e os curiosos invadiram o local e as fotos do corpo foram divulgadas pela mídia. Ela ficou conhecida como “Black Dahlia”, nomeação do repórter Bevo Means, do L.A. Herald Express, em alusão à trama policial “The Blue Dahlia”.

A polícia recebeu centenas de denúncias por cartas e telefonemas da imprensa, que fizeram uma enorme cobertura do caso. Ao todo, 59 pessoas confessaram o crime e autoridades investigaram incontáveis suspeitos, mas todos foram descartados.

Certa ligação de um homem, que confessou ser o assassino, mostrou-se insatisfeito na forma como a história estava sendo contada. No dia seguinte ele enviou um pacote com vários pertences da vítima. Nenhuma impressão digital foi coletada.

Após esse peculiar acontecimento, cartas enigmáticas, com palavras recortadas de revistas, começaram a circular. Mesmo com muitos esforços dos detetives em decifrá-las, não existiu nenhuma prova contundente que chegasse a uma solução.

O treinamento médico e os procedimentos ilegais na clínica do Dr. George Hill Hodel o colocaram como um dos principais suspeitos. Em 2004, grampos de dentro da sua casa gravaram o trecho: ‘Se eu matei a Dália Negra, eles não podem mais provar”.

O caso estadounidense de Dália Negra serviu apenas como um mistério sem solução que circula recheado de teorias. Ninguém nunca foi acusado. A maioria dos suspeitos já faleceu e os arquivos sobre o caso desapareceram.

O crime inspirou o filme The Black Dahlia (2006). Ele também foi citado no nono episódio da primeira temporada de American Horror Story.

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Vídeo inédito mostra o momento da morte do menino Miguel; criança caiu do prédio

miguel
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O menino Miguel Otávio Santana da Silva, de 5 anos, morreu após cair do 9º andar de um prédio de luxo no Centro do Recife em 2 de junho de 2020. No momento do acidente, ele tinha sido deixado pela mãe— ex-trabalhadora doméstica que estava na parte de baixo do prédio passeado com o cachorro dos patrões — aos cuidados da então patroa dela, a primeira-dama do município de Tamandaré, Sari Corte-Real.

A patroa, que chegou a ser presa em flagrante à época da morte do menino por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, foi solta após pagar fiança de R$ 20 mil.

Quase dois anos após a tragédia que tirou a vida de Miguel, nesta terça-feira (31), Sari Corte-Real foi condenada a 8 anos e 6 meses de prisão por abandono de incapaz com resultado morte. No entanto, ela ainda pode recorrer contra a decisão e seguirá em liberdade até o caso transitar em julgado, quando não há mais possibilidade recurso.

Imagens inéditas, mostram o desespero da mãe da criança após saber da morte do menino. No vídeo, ela aparece aos prantos após ver o corpo de Miguel no chão. Assista:

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Crimes Reais

Relembre a Barbárie de Queimadas, crime que será tema do Linha Direta desta quinta, 11

Barbárie de Queimadas
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Em 2012, ocorreu um estupro coletivo planejado contra cinco mulheres em uma festa de aniversário na cidade de Queimadas, Paraíba. Infelizmente, duas das mulheres acabaram morrendo na madrugada do dia 12 de fevereiro. O caso é tema do Linha Direta desta quinta-feira (11).

O mentor da barbárie, Eduardo dos Santos Pereira, foi condenado a 108 anos de prisão, mas está foragido desde 2020 após fugir do presídio. O caso ficou conhecido como a “Barbárie de Queimadas” e chocou o país.

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Relembre

Na festa, Eduardo e seu irmão Luciano organizaram tudo, convidando as vítimas e comprando cordas e lacres do tipo ‘enforca-gato’ para amarrá-las e forçar relações sexuais. Entre as vítimas estava Izabella Pajuçara, que compartilhou uma oração de São Jorge em suas redes sociais naquele mesmo dia.

A cidade de Queimadas nunca mais seria a mesma após a terrível barbárie.

Antes de ir para a festa, a recepcionista Michele Domingos foi à igreja com a irmã mais nova de Izabella, que seria o alvo inicial do estupro coletivo planejado pelos envolvidos no caso.

Durante a festa, seis homens armados invadiram a casa, roubaram dinheiro e mataram duas mulheres na fuga. Os abusadores combinaram de apagar o sistema de energia e invadir a casa com máscaras de carnaval, se passando por assaltantes para render as vítimas.

Os homens fugiram levando reféns e dinheiro. Michele foi assassinada em frente à igreja e Izabella foi encontrada morta com uma meia na boca.

A família desconfiou dos envolvidos e Eduardo e Luciano foram presos suspeitos do crime da “barbárie de Queimadas”. A polícia divulgou que os irmãos organizaram a festa e planejaram os estupros que ocorreram.

Segundo a delegada Cassandra Duarte, cinco mulheres foram vítimas de estupro no caso. Izabella e Michele foram mortas porque reconheceram os agressores, sendo que Izabella era ex-cunhada de um dos suspeitos.

De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil, os organizadores da festa compraram cordas e lacres para amarrar as mulheres e forçar as relações sexuais. A polícia também descobriu que os estupros teriam sido planejados como um presente de aniversário para um dos irmãos.

Durante o ato sexual, Izabella identificou um dos estupradores e pediu socorro, o que resultou na sua morte.

A investigadora acredita que todos os homens presentes na festa iriam violentar as mulheres. Sêmen e resíduos de pele foram encontrados nos corpos das vítimas.

Sete homens foram presos e três adolescentes apreendidos como suspeitos da “barbárie de Queimadas”.

Condenação

Em 2012, a juíza Flávia Baptista Rocha condenou seis homens pelo caso do estupro coletivo conhecido como a “barbárie de Queimadas”. Luciano dos Santos, um dos organizadores da festa, foi condenado a 44 anos de prisão por estuprar quatro mulheres e participar em outro abuso sexual.

Fernando de França Silva Júnior, também conhecido como ‘Papadinha’, foi condenado a 30 anos de prisão por estuprar uma vítima e colaborar na violência sexual de outras quatro. Jacó Sousa foi sentenciado a 30 anos de reclusão por estuprar duas mulheres e participar nos abusos das outras três vítimas, mas foi morto em 2020 quando estava em liberdade condicional.

Luan Barbosa Cassimiro foi condenado a 27 anos de prisão por violência sexual contra uma vítima e participação nos estupros das outras quatro. Jardel Sousa Araújo e Diego Rêgo Domingues foram condenados a 27 e 26 anos e seis meses de prisão, respectivamente, por participarem dos cinco estupros.

Eduardo dos Santos, apontado como mentor da barbárie, foi condenado a 108 anos e dois meses de prisão, após 19 horas de julgamento em júri popular. Ele foi considerado culpado por dois homicídios, formação de quadrilha, cárcere privado, corrupção de menores, porte ilegal de arma e os cinco estupros.

Três adolescentes envolvidos na “barbárie de Queimadas” foram julgados a medidas socioeducativas. Eduardo foi encaminhado à Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes de João Pessoa, conhecida como PB1.

No dia 17 de novembro de 2020, Eduardo dos Santos Pereira escapou da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes de João Pessoa. A fuga ocorreu entre as 19h e as 20h pela porta lateral que dava acesso ao almoxarifado.

Desde então, há um mandado de prisão contra Eduardo dos Santos e a Polícia Civil da Paraíba está trabalhando para capturá-lo. Além disso, foi solicitada a inclusão do nome de Eduardo dos Santos na lista de procurados da Interpol, mas até o momento o nome do acusado não foi adicionado.

A informação sobre a fuga é conhecida por todas as agências relevantes.

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Crimes Reais

A mulher que escreveu livro sobre a morte do marido e foi acusada pelo seu homicídio

homicídio
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Uma mulher do Estado de Utah, nos EUA, que publicou um livro infantil sobre o luto após a morte repentina de seu marido foi acusada de tê-lo assassinado.

Kouri Richins, mãe de três filhos, ligou para a polícia tarde da noite em março de 2022 e disse que seu marido, Eric Richins, tinha morrido.

Ela disse às autoridades que preparou um drinque de vodca para o marido e horas depois o encontrou inconsciente.

Após a morte do marido, Kouri escreveu um livro infantil ilustrado chamado Are You With Me? (“Você Está Comigo?”, em tradução livre). O livro seria para seus filhos e crianças em geral a lidar com a morte de um ente querido. Ela disse à estação de rádio local KPCW que o livro trazia “paz” para ela e seus três filhos.

“Nós escrevemos este livro e realmente esperamos que ele forneça algum conforto não apenas para nossa família, mas para outras famílias que estão passando pela mesma coisa”, disse ela à KPCW em uma entrevista no mês passado.

Ela dedicou o livro a Eric, que descreveu como um “marido incrível e um pai maravilhoso”.

Dois meses depois da publicação, ela foi acusada pelo homicídio do marido.

Causa da morte

A causa da morte foi detectada por um legista como sendo overdose da droga fentanil. Eric tinha uma dosagem cinco vezes maior que a dosagem letal da droga em seu sistema, disse o legista.

De acordo com documentos do processo criminal apresentados pela acusação, entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, Kouri enviou uma mensagem de texto a uma pessoa que já havia sido presa por acusação de tráfico de drogas pedindo medicamentos prescritos para dor que só podem ser vendidos com receita médica.

Ela disse que os remédios eram para um investidor com uma lesão nas costas.

Kouri recebeu pílulas de hidrocodona, segundo os documentos do processo, antes de pedir algo mais forte – especificamente fentanil.

Três dias depois que a Kouri supostamente obteve as drogas, ela e o marido jantaram para comemorar o Dia dos Namorados.

Depois disso ele adoeceu. Eric acreditava que havia sido envenenado, segundo os documentos da acusação. Ele teria dito a um amigo que achava que sua esposa estava tentando envenená-lo, diz a promotoria.

Duas semanas depois, de acordo com a acusação, Kouri comprou mais fentanil. Em 4 de março ela ligou para a polícia no meio da noite para dizer que seu marido não estava acordando.

Segundo ela própria, ele tomou um drinque de vodca feito pela esposa antes de dormir. Kouri foi dormir com um de seus filhos pequenos, que estava tendo um pesadelo.

Mais tarde, ela voltou para seu quarto e encontrou o marido “frio ao toque”, segundo seu depoimento à polícia.

Além da acusação de homicídio, Kouri também enfrenta acusações envolvendo a suposta posse de GHB, uma droga para narcolepsia usada para fins recreativos e às vezes chamada de “droga do estupro”.

Ela está presa no momento e uma audiência de custódia está marcada para 19 de maio.

Procurado pelo jornal Los Angeles Times, o advogado de Kouri disse que não faria comentários no momento.

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